dimanche 9 septembre 2007

Presságio da vida

Oh! Mundo de gosto amargo
De precoce desilusões
De perca de esperança
Na experiência juvenil da vida

O odor encardido dos erros
Presente no cotidiano dos atos
Repudiado por todos tempos
Mas preso na fétida humanidade

Frustrações geradas no além do tempo
Fingimento de uma vida de aurora
Encarceradas na máscara de um rosto sofrido
No revés desejando a ceifa da morte

A co-existência por pactos de medo
Não pelo respeito outrém
Mas pelo o egoísmo de segurar sua própria vida
Em uma sociedade decadente

Para que viver neste mundo?
Dos contras e das coisas bizarras
Dos erros e das punhaladas
Do não da pro-existência.

Deixo à sua escolha
Se deseja viver ou morrer
Viver para morte
Ou morrer para vida

dimanche 2 septembre 2007

Cheiro Podre!



O ar encardido deste mundo penetrou em minhas narinas, ou seja, o ar da traição, da prepotência, da mundanização, da luxúria e dos deleitos capitais. Não quero respirar isso, meus pulmões ficam estagnados e logo fico com falta de ar, como respirar um ar puro dentro desta urbanização? Renego toda fonte deste ar, será melhor parar de respirar através de um suicídio? Quero viver, mas não neste mundo exacerbado caótico imediato da desvalorização pro- existencial, dizer adeus para esse mundo é como tirar o fardo de esterco que levamos conosco ao decorrer desta vida imunda.

samedi 1 septembre 2007

Angústia da Escolha

Hoje parei e pensei sobre minhas escolhas
A ninguém posso condenar se tudo saiu errado
Pois foi somente eu que escolhi
Estou condenado a essa liberdade

Eu não sei escolher, o que eu posso fazer?
Para diminuir os fracassos de minha vida
Me sinto jogado ao mundo, sem ninguém para me apoiar
Pois não existe mestre que nos ensina ao optar pelo correto

Excogito que não posso voltar atrás
Pois a morte bate em minha porta
Para me ceifar e me levar, pois o tempo acabou
E tenho que me conformar.

Essa angústia faz doer o meu peito a cada dia
Pois a cada minuto tenho que escolher
E as minhas escolhas não são as mais refulgentes
Muitas tornaram minha vida uma penumbra

Devo pedir desculpa a mim mesmo? Ou me condenar?
Mas isso também seria uma escolha
Será a correta?
Não sei, estou confuso e não sei o que fazer

Ai! como dói, pensar na tardia idade que não fiz a opção correta
Que meus prazeres não foram prazeres
Mas apenas tenda para esconder meus sofrimentos inacabados
Que com o tempo todos foram fossilizados.

Mas uma coisa não posso escolher
A vida ou a morte
A morte chegou
E a vida se foi.