mardi 12 mai 2015

A felicidade é constituída de virtudes?

     No decorrer dos anos muitos intelectuais escreveram tratados, ensaios e teoria sobre a felicidade, os antigos baseavam na ética para a busca da eudaimonia ( felicidade ), porque as normas e os costumes eram uma das formas de educar o corpo para o real objetivo que é o Sumo Bem.
     A eudaimonia (a felicidade) está para os sábios, todavia os sábios não são pessoas que tem o máximo de informações e um vasto conhecimento consideravelmente valioso, mas o homem virtuoso, ou seja, o sábio é aquele que pratica a areté ( a virtude ), e a virtude é o métron ( a harmonia) é só temos harmonia com a ordem ( o cosmo).
    A pratica da virtude se dá pela dike ( a justiça ), o que ordena e harmoniza os seres;  pela frônesis e sophia (prudência e sabedoria), agir pela justa medida; pela andréia (fortaleza), colocar as paixões orientada pelo dever e pela sofronesis ( temperança), trabalhar o autodomínio.
    As virtudes não são algo que nasce conosco, somos seres de matéria e espírito, mas pela matéria estamos suscetível as paixões, o controle das paixões vem com a prática da virtude, por isso temos que criar hábitos, podemos dizer uma segunda natureza com as boas práticas.
    O homem é ser um complexo, a busca da felicidade não está apenas em um único Bem, o mesmo precisa de vários bens para se constituir como um ser feliz, ou seja, precisa da amizade, da saúde e de outros bens, mas quem ordena tudo é razão, o homem tem que buscar ser racional  para poder controlar as suas paixões e o caos.
    A prática da ética, podemos dizer das normas e dos costumes vai nos orientar a seguir um caminho sem se perder na estrada, ou seja, a ciência normativa e da descrição, é uma ferramenta para nos ajudar a buscar o que mais ansiamos na vida que é a complexa e imutável felicidade.


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