mardi 12 mai 2015

A felicidade é constituída de virtudes?

     No decorrer dos anos muitos intelectuais escreveram tratados, ensaios e teoria sobre a felicidade, os antigos baseavam na ética para a busca da eudaimonia ( felicidade ), porque as normas e os costumes eram uma das formas de educar o corpo para o real objetivo que é o Sumo Bem.
     A eudaimonia (a felicidade) está para os sábios, todavia os sábios não são pessoas que tem o máximo de informações e um vasto conhecimento consideravelmente valioso, mas o homem virtuoso, ou seja, o sábio é aquele que pratica a areté ( a virtude ), e a virtude é o métron ( a harmonia) é só temos harmonia com a ordem ( o cosmo).
    A pratica da virtude se dá pela dike ( a justiça ), o que ordena e harmoniza os seres;  pela frônesis e sophia (prudência e sabedoria), agir pela justa medida; pela andréia (fortaleza), colocar as paixões orientada pelo dever e pela sofronesis ( temperança), trabalhar o autodomínio.
    As virtudes não são algo que nasce conosco, somos seres de matéria e espírito, mas pela matéria estamos suscetível as paixões, o controle das paixões vem com a prática da virtude, por isso temos que criar hábitos, podemos dizer uma segunda natureza com as boas práticas.
    O homem é ser um complexo, a busca da felicidade não está apenas em um único Bem, o mesmo precisa de vários bens para se constituir como um ser feliz, ou seja, precisa da amizade, da saúde e de outros bens, mas quem ordena tudo é razão, o homem tem que buscar ser racional  para poder controlar as suas paixões e o caos.
    A prática da ética, podemos dizer das normas e dos costumes vai nos orientar a seguir um caminho sem se perder na estrada, ou seja, a ciência normativa e da descrição, é uma ferramenta para nos ajudar a buscar o que mais ansiamos na vida que é a complexa e imutável felicidade.


dimanche 23 mars 2008

O relato do eu em um sistema dito como a eficácia para cura de uma sociedade insalubre.



Escutamos muito sobre desportistas que saem do seu país de origem para um outro por vários motivos: experiência de treino, a busca do novo, conhecimento de nova cultura e em primaz o salário ótimo. Muitos desses desportitas acabam não se adaptando, pois não consegue assimilar o choque da divergência como um motivo para o conhecimento, portanto estive fazendo uma analogia sobre esse fato considerado até normal no mundo de hoje com a não adaptação com os novos valores, novos padrões, nova educação, nova socialização e entre outros.

A globalização que poderia ser um fator de grande valia para o crescimento cultural pela sua visão de transversalidade, acabou se tornando um grande inimigo para os valores e culturas locais, tudo começou a ser padronizado por uma cultura dominante pelo seu alto poder econômico. Notamos que se criou valores de superioridade entre culturas, onde uma se diz mais superior que a outra, assim criando a indiferença, etnismo radical, não incompreensabilidade do outro e o pior a hegemonia daquele que se diz certo pelo seu modo de ver o mundo.

Os valores locais e muitos ditos até internacionais e concretizados, enraizados e pedrificados foram destruídos por uma desvalorização, aquilo que tínhamos como certo acabou se tornando errado e vice-versa, todos perderam o eixo que equilibrava, não sabemos mais o que é certo e o que é errado. Tentamos buscar a quebra do comodismo exacerbado e acabamos bagunçando mais, matamos os absolutistas, os imperialistas , os nazistas, os comunistas e até Deus, mas nada se resolve e cada momento se piora mais. Ainda não conseguimos perceber que não devemos mudar o sistema político para conseguirmos uma mudança para o melhor, mas nós mesmo, não temos que ser reflexo de uma sociedade e sim a sociedade tem que ser nosso reflexo, para isso temos que mudar o nosso ego e deixar esse egocentrismo, é fácil dizer e fazer discursos em apoteoses, mas na prática tudo é diferente.

O sócio-econômico visa apenas a classe dita como privilegiada, ou seja, aqueles que nasceram de uma família elitizada, esses tem acumulo de capital exacerbado, ganhando lucro sobre a classe obreira, que é massacrada com salários indignos e sem o que é mais essencial ao homem para o desenvolvimento de um bem pensar: o lazer, cultura, esporte, convívio e participação deste na política. Muitas famílias fazem milagres ao tentar sustentar uma família digna com apenas um salário mínino, se privando de estar com seus filhos para podê-los sustentá-los, mais vale uma barriga cheio que uma vazia com cultura (infelizmente o novo provérbio do obreiro).

Além de tudo vivemos em uma sociedade espetáculo, onde a aparência sobressai muita acima da moral e da ética. Foram criados padrões de beleza dito como um ser humano deve nascer para ser considerado belo, a beleza não está mais relacionada a uma amplitude de fatores, mas sim a casca.

O mundo moderno nos privou da coisa mais essencial para nós humano: a comunicação pessoal. Não temos mais tempo para esse “luxo”, isso se tornou hobby para a classe burguesa, pois temos que trabalhar porque o tempo corre e o carnê de prestações da casa comprada em 160 parcelas está chegando, temos que fazer horas a mais no serviço para pagar. Com esse falta de tempo não temos mais o doce conhecer do amor a primeira vista e sim a última vista, ou seja, quando vemos aquela bela moça chegando e dá aquele “tilts” em nós, não podemos fazer nada, pois ela tem coisas para fazer e também tenho e não podemos perder tempo, temos que juntar lucro e bens como o capitalismo nos pede e quando percebemos a bela moça se foi.

Por fim, passei por tudo isso para fazer uma comparação minha com alguns desportistas, eu NÃO CONSIGO me adaptar a esse mundo, mas eles são melhores que eu, porque tem uma pátria para se refugiar, e eu? Para onde vou? O capitalismo dominou tudo e onde não se tem capitalismo tem a ditadura disfarçada de socialismo. Me sinto perdido como um ator sem um papel ou como um teatro sem uma peça, o sentimento do absurdo encobre meu coração e não sei mais o que fazer, pois já estou morto em espírito espero apenas a morte biológica.

vendredi 28 décembre 2007

Porque demoras?




Toc! Toc!

-Quem é?
-A morte!
-Seja bem-vinda dona Morte! Estou a espera de sua ceifa há anos. Porque demorou?
-A fila está grande senhor, nunca tive tantas pessoas desejando a morte como nas últimas dácadas.
-Sei como é! Mas agora viver é sofrer e desejar a morte também é sofrer, pois ela nunca chega para aqueles que a desejam.
-Mas é uma regra isso!
-O que é uma regra?
-É uma regra colocar na frente da fila aqueles que não desejam a morte, pois seria um tédio ceifar apenas aqueles que desejam o sombrio. Cadê o fator surpresa?
-Entendo!
-Mas agora chegou a sua vez! Você quer realmente pegar o barco para Hades?
-Nossa Morte, você me entediou! Se a vida me entedia e a morte também, o que devo fazer? Será possível buscar a não existência?
-Olha meu caro! Não demore! Como eu disse a fila está grande e tenho que ceifar muito hoje, pois meu horário de serviço vai até as 18 horas e não quero fazer hora extra. O mundo moderno vai acabar matando a própria morte ou iremos acabar com todos de uma só vez.
-Então fica para a próxima dona morte! Você é um tédio.
-Lembre-se que só venho buscar seu corpo, pois muitos estão mortos e apenas adiam seu funeral.

jeudi 22 novembre 2007

Necrofilia do mundo.




Um gosto podre no amanhecer
Cheiro de carniça e corpos em avançada decomposição
Necrofilia de um mundo em náuseas
Antropofagia do sagrado
Assassinato do belo

Puritanismo que convém
Status mascarado em grupos sociais
comendo os bigatos
de uma sociedade em cadáver

Complacente com atos
Divergente no que se diz correto
sadomismo e perversão como imperativo
Conhecido como humano de uma sociedade moderna
que exala o perfume do enxofre infernal.

mercredi 21 novembre 2007

A imoralidade e a profanidade moderna: O Marquês de Sade caminha entre nós!


A pornografia mundana tomou conta de todos no mundo moderno, todos tentam medir seu caráter de acordo com seu membro abaixo da linha do equador e no centro do hemisfério sul. Entre quatro paredes tudo acontece de acordo com seu âmbito imoral do seu eu inconsciente desprezível, pois todos os tabus tradicionais são quebrados. O sexo regado de perversidade, sadismo e selvageria considerado por todos como algo tão nojento e horripilante é praticado com a euforia e com a alegria de fazer "o algo proibido", mas negado até o momento de sua morte. Mulheres querem mais do que um membro na mesma noite, e todo calor e atenção no lado onde o sol adormeceu e ainda uma ação emergente onde o sol continua a brilhar. A Devassidão é clamado por todos como a felicidade moderna, aquilo que era proibido ficou delicioso, o profano se tornou sagrado e o que era sagrado ficou demoníaco e renegado. O Marquês de Sade renasceu no coração de cada um nesse mundo, como o libertador da melancolia e salvador da felicidade. Esse aristocrata francês e escritor da pornografia violenta desprezando os valores religiosos e morais, surgiu das cinzas na modernidade e acentou a vagueza no coração de cada pessoa do mundo vigente.

dimanche 18 novembre 2007

Fugazi: Uma apoteose!

Peças em um tabuleiro divino.


A cada dia que passa eu me sinto uma peça do tabuleiro de algum jogo divino, onde os anjos e os demônios se divertem em nossa custa(...) Será que fomos criados para tirar o tédio do sagrado? Tudo na vida se tornou um jogo, tudo está movido pela contariedade e pelo absurdo(...)Será mais uma conspiração? Por exemplo citamos na questão do amor: Nunca percebeu quem realmente você gosta sempre está cada dia mais distante de você, ou aquilo que você almeja com o maior puro desejo virtuoso, sempre é consiguido por aquele que não merece, ou algumas coisas que acontece somente com você. Não é uma conspiração, na verdade você abriu um pouco mais os olhos para vida, está realmente entrando no seu âmbito, está observando como ela realmente é, ou seja, contraditória, mas vale a pena ser mais consciente? Ou é melhor viver para sempre no senso comum? Com certeza se você ficar no senso comum você será mais feliz, porém será uma felicidade ilusória, pois não existe felicidade para os conscientes ou neuróticos para alguns. A vida nada mais é que a divergência do que nos parece convergente.