mardi 29 mai 2007

A madrugada do 'Eu' rotineiro


Uma garrafa de café

Um livro na mão

Uma madrugada fria

Rotina de um melacólico

sem perspectiva na realidade

que deseja a passagem da morte


mercredi 16 mai 2007

Irônia concentrada em uma figura papal



Viva ao Papa!!!!!!!!


Seria tolo não agradecer essa visita tão grandiosa a essa terra de Santa Cruz. Tudo em minha vida mudou, tudo veio em abundância, até mesmo os grãos de arroz em meu armário se multiplicaram. Oh Papa! como sua visita alegra esse povo sofrido que vive de circo e brioches. ageadeço a Deus profundamente por essa pessoa existir, que sem ela, nada seria a humanidade.


Choro de Alegria ao escrever esse lembrete...




Sem mais,




Ps.: Como a irônia faz bem as pessoas.

mardi 15 mai 2007

Insight entre a cadeia dos arranha-céus


Durante o caminho entre os arranha-céus desta cidade suja, tropeço e me tombo ao chão, nesse exato momento amaldiçôo o tempo e desejo sua não existência. Mas, me indago, se não existisse o tempo não existiria o movimento, sem movimento tudo ficaria paralizado, ficaríamos sem ações e sem sentido de vida, mesmo sabendo que não tenho esse ultimo, mas o desejo na esperança. Como seria um mundo sem movimento? como poderíamos sentir a sujeira de um papel no rosto em uma cidade encardida? como poderíamos desejar a morte? Pois ela nunca existiria e senão existisse nunca chegaria. Tudo seria eterno e morbido. Mas que mundo mais entediante que o nosso, seria esse o inferno?

A mensagem de um relógio ao decorrer de uma vida rotineira insana


Oh Relógio!!! Porque sou assim?



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Obrigado relógio por você me entender

Nos saepe sumus idiotae



Como a raça humana frequentemente é idiota. Povos praticam genocídio por uma religião, no qual, está em plena aporia, prega o amor, mas pratica a guerra. Como alguns pensam em salvação trazendo a tragédia e a morte? Como somos idiotas!

Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução




Ao examinar hoje o texto a Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução, percebi que qualquer obra de arte é suscetível a reprodução, ou seja, o que alguns homens fizeram podem ser refeitos por outros, porém mesmo existindo a mais perfeita reprodução sempre faltará algo, pode se dizer que ficara ausente o “hinc et nunc” da obra de arte, ou seja, a unidade, a presença única vinculada com toda sua história.
No processo de reprodução de uma obra de arte, suas novas técnicas pode ser que deixem intacto o conteúdo da obra, mantendo sua autencidade desde sua duração material até seu poder de testemunho histórico, pois o elemento de duração passa despercebidos aos homens e o testemunho histórico fica abalado.
Através da reprodução se perde também seu caráter de utilidade para qual a obra de arte foi criada. Citamos por exemplo a estatua de Vênus, que em outrora tinha a utilidade de culto a beleza e no tempo da reprodução não passa de um adorno de prateleira de biblioteca.
Antes das técnicas de produção a obra de arte já tinha um grande valor só por existir sem mesmo ter contato com alguém, muitas obras ficavam na parte superior das catedrais góticas sem muito ser vistas , mas sua existência já bastava, no tempo da reprodução o caráter de visível se torna importante, por isso nasce a produção em série.
O cinema veio como uma explosão no mundo moderno da reprodução, porém deixa a desejar em alguns fatores em relação ao teatro.
No espaço teatral artístico, o que o ator apresentar é definitivo ,não tem como voltar atrás e refazer a cena, aquele momento é único marcado pela representação do personagem, já no cinema o ator é mediado de todo um mecanismo, a atuação do interprete encontra-se, assim, submetida a vários testes ópticos. O ator de cinema por estar ligado a vários mecanismos, não consegue fazer o que o autor teatral faz, ou seja, entrar na pele do personagem, se transformar no personagem, porque, ele não apresenta ininterruptadamente , e sim uma série de seqüências isoladas.
O ator do cinema tem sua imagem como um produto, pois ele não vende apenas sua força de trabalho, mas também sua pele, seu rim e seu coração , quando se encerra seu trabalho ele fica na mesma condição de um produto fabricado.
As técnicas de reprodução aplicadas a obra de arte modificam a atitude da massa em relação a arte. A massa começa a ter mais contato com a arte que antes encontrava-se apenas em recintos particulares ou lugares freqüentados pela a nobreza e pela burguesia. O contato da massa com a obra de arte é de grande valia, pois a obra de arte vem suscitar determinadas indagações num tempo ainda não maduro para receber respostas plenas, pois a obra agita reflexos do futuro, e as vezes essas obras chega a massa somente através da reprodução.
Porém a reprodução também pode deixar a desejar pelo fato de que a obra reproduzida se transforma em diversão, invés de ter um caráter de observação e concentração, pois somente pela concentração que conseguimos penetrar no mundo do artista para captar sua mensagem, portanto, pela diversão será mais um adorno comum. A reprodução tem que ser bem dirigida, para a massa não desvincular o caráter de anunciação e reflexo de uma sociedade na obra de arte.Bibliografia: BENJAMIN, Walter.Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução.

Pedidos no Pensamento Cosmológico no Ócio Efêmero de uma Sociedade Cosmopolita



Você já pensou em sua existência? Como você é composto e do que é comosto? Qual o objetivo que você estar neste universo? Se o universo é criado ou eterno? Nestas ultimas semanas fiquei fora de órbita com essas indagações, realmente cogitando sobre essa problemática, principalmente sobre a minha existência e nosso padecimento sobre os outros seres, a priori marcado pela presença do mal, esse fator é de grande valia, excogitando sobre essa temática podemos ter meio caminho andado sobre nossa presença no universo, nessa ultima semana estava lendo algumas reflexões de Plotino, e o mal para ele está presente nos seres, porque possuímos matéria, que é a imperfeição, porém somos imperfeito por possuímos tal elemento metafísico, concluímos então que o mal vem da imperfeição, mas neste momento veio em minha cabeça o conceito de Agostinho, cujo o mal nada mais é do que a ausência do bem, podemos relacionar que ausência do bem é a própria matéria, pela fator da emanação posso dizer que depois da esfera da lua há existência da matéria pelo motivo da ausência do bem, onde a integibilidade com o "UM" está tão distante que o bem enfraquece. Este pensamento esta ligado ao 3° grau de abstração é difícil compreender, são horas e horas de sonos perdidos se começarmos a pensar sobre tal assunto. Apesar da matéria ser relacionada ao mal por alguns pensadores, este composto segundo Aristóteles é que nos individua, isso é bom, portanto nem posso imaginar sem tal composto, através dela que somos multiplicados, então, precisamos dela, coloco como algo metafísico necessário no universo, apesar de eu estar sendo ousado demais. Pensei muito sobre o universo e a problemática temática cosmológica deixa-me inquieto sobre a questão criacionista, apesar de eu ser cristão e assumir a fé católica logo me apoio no pensamento criacionista por incumbência, mas penso nos outros modelos, como o panteísta; com certeza a algo organizador no universo e isso é Deus, mas de onde ele tirou a matéria para criar tudo, se o nada gera nada, se for dele mesmo, todos nós somos parte de Deus, logo somos criaturas divinas, logo somos obrigados a pensar de que sendo Deus, Ele a criou do nada, mas nunca pensaram sobre a eternidade do mundo, e que estamos dentro da esfera de Deus? Pessoal vou me despedindo por aqui, pois não quero cometer heresia e ser castigado como Giordano Bruno ao confirmar que a Terra é um ser vivente, mas peço que reflitam sobre tal pensamento.

lundi 14 mai 2007

Pensamento na relva da calçada de um cortiço em uma cidade cosmopolita




A introspecção de hoje foi árdua,pois percebi como sou um tremendo filho da puta, como não ligo para ninguém, como sou desapegado com as pessoas, como odeio pessoas futeis ao meu lado, mas também percebi, de quem eu considero amigo, dou minha alma.

Surtos efêmeros ao lado de entes inuteis



Ao meu redor entes racionais se entregam as tecnologias consumidoras do saber, e se deleitam no prazer da pseudo- apoteose, em um paralelo das imaginções de fulga da vida infernal.

A vagueza elaborada no ser em uma sociedade condicionada



A falta de algo, que completa nossa caminhada nesse mundo é de fato melancolico. Estamos extremamente perdidos nas desordens dos valores, das ações e dos sentidos. O mundo apenas nos pede para contribuir como força de trabalho e como potenciais consumidores exacerbados das inutilidades que a tecnologia nos oferece.

Nessa atmosfera, tudo se torna corrido e mal temos tempo para nossa construção " nos sumus agricola vitae" (tofu) , ao perder essa essência, nos tornamos coisas, somos coisificados por esse mundo individualista.

Mas o que mais me encomoda é o amor a ultima vista elucidado por Walter Benjamin no pensamento de Charles Baudelaire. Quem nunca passou por isso? Nos presenciamos com nosso amor, sentimos tudo e ela outrossim, portanto, não podemos parar, porque, o tempo nos cobra a continuidade do movimento, somos condicionados ao extenso labor. Todavia perdemos várias oportunidades que os efeitos são efetivados ao decorrer dos anos, mas mal sabemos sua causa ou esquecemos dela, pois, o extenso movimento nos exauri do deleito da memória.



A saga da melancolia não é naural, mas é essencial para o conhecimento do "eu".

dimanche 13 mai 2007

Exprobrados pela ação de escolher em um mundo caótico e enganados pelo ópio do pseudo saber


Exprobrados pela ação de escolher em um mundo caótico e enganados pelo ópio do pseudo saber

Olhamos para nossa vida, destroçada pelos nossos atos de outrora e culpamos a sociedade caótica, pelo o estado efetivado, de nossa moral desordenada e pelo objetivo concretizado e destorcido vigente.
Mas nunca encaramos a realidade que nós somos os culpados pelo nosso estado pueril, que somos condenados a escolha e a liberdade, que temos a cada segundo desse tempo maldito que nos consome, a escolher. Seria uma prisão da liberdade, um castigo eminente em nossa essência, pois, não podemos penalizar algo divino e nem a natureza pelo o que praticamos, porque, o destino realmente não existe.
A idéia essencialista, que a essência precede a existência foi superada pela morte de Deus e da consciência do ópio religioso, que não está mais presente entre muitos intelectuais. Infelizmente sabemos que existência precede a essência, que nos criamos a partir de nossos atos, de nossas escolhas e dos nossos abandonos cósmicos. A angústica nos devora, pois, não sabemos se conseguiremos mudar alguma coisa em nossa vida, porque, a morte bate em nossa porta, ao tentar mudar podemos nos frustar pelo nosso hábito (ethos-hexis), que se tornou uma primeira natureza, como abandonar algo que empregnou em nossa alma?
Perdemos várias oportunidade em nossas vidas, porque, escolhemos errado. A ciência clássica nos esnganou ao dizer que através de inferências conseguimos prever os efeitos, percebemos, que nunca saberemos as conseqüências se não passarmos por ela, principalmente os de longo prazo.
A vida se tornou estúpida para alguns, ou podemos dizer para maioria? Não sabemos escolher, não sabemos agir, não sabemos nos conhecer e não sabemos de nada além que não sabemos. Nos destruir seria a solução? penso que não, temos que aprender escolher e temos que ser exemplo para os que virão, para não repetir nossos erros. POr enquanto temos que nos contentar com nossa vida maldita e esses vários mundos que nos cercam "les mondes maudits".