vendredi 28 décembre 2007
Porque demoras?
Toc! Toc!
-Quem é?
-A morte!
-Seja bem-vinda dona Morte! Estou a espera de sua ceifa há anos. Porque demorou?
-A fila está grande senhor, nunca tive tantas pessoas desejando a morte como nas últimas dácadas.
-Sei como é! Mas agora viver é sofrer e desejar a morte também é sofrer, pois ela nunca chega para aqueles que a desejam.
-Mas é uma regra isso!
-O que é uma regra?
-É uma regra colocar na frente da fila aqueles que não desejam a morte, pois seria um tédio ceifar apenas aqueles que desejam o sombrio. Cadê o fator surpresa?
-Entendo!
-Mas agora chegou a sua vez! Você quer realmente pegar o barco para Hades?
-Nossa Morte, você me entediou! Se a vida me entedia e a morte também, o que devo fazer? Será possível buscar a não existência?
-Olha meu caro! Não demore! Como eu disse a fila está grande e tenho que ceifar muito hoje, pois meu horário de serviço vai até as 18 horas e não quero fazer hora extra. O mundo moderno vai acabar matando a própria morte ou iremos acabar com todos de uma só vez.
-Então fica para a próxima dona morte! Você é um tédio.
-Lembre-se que só venho buscar seu corpo, pois muitos estão mortos e apenas adiam seu funeral.
jeudi 22 novembre 2007
Necrofilia do mundo.
Um gosto podre no amanhecer
Cheiro de carniça e corpos em avançada decomposição
Necrofilia de um mundo em náuseas
Antropofagia do sagrado
Assassinato do belo
Puritanismo que convém
Status mascarado em grupos sociais
comendo os bigatos
de uma sociedade em cadáver
Complacente com atos
Divergente no que se diz correto
sadomismo e perversão como imperativo
Conhecido como humano de uma sociedade moderna
que exala o perfume do enxofre infernal.
mercredi 21 novembre 2007
A imoralidade e a profanidade moderna: O Marquês de Sade caminha entre nós!
dimanche 18 novembre 2007
Peças em um tabuleiro divino.
dimanche 28 octobre 2007
Pensamentos rotineiros a beira de uma janela
At the Drive-In
Depois da banda fugazi ter iniciado com esse estilo que apaixonou a todos por essa nova vertente, a abnda At the Drive-In é na minha opinião a segunda melhor banda nesse estilo e sem contar q foi embrião do Sparta e do The Mars Volta.
Recomendo baixar 1 o cd: Relationship of Command- principalmente a música One Armed Scissor.
é a banda emo/post q mais escuto no momento.
sobre a banda: http://en.wikipedia.org/wiki/At_the_dri
Relationship of Command
01 Arcarsenal
02 Pattern Against User
03 One Armed Scissor
04 Sleepwalk Capsules
05 Invalid Litter Dept
06 Mannequin Republic
07 Enfilade
08 Rolodex Proaganda
09 Quarantined
10 Cosmonaut
11 Non-Zero Possibility
12 Catacombs
http://rapidshare.com/files/14406134/Re
At The Drive-In - This Station Non-Operational (2005)
At The Drive-In - This Station Non-Operational - part01[http://storeandserve.com/downloa
At The Drive-In - This Station Non-Operational - part02[http://storeandserve.com/downloa
eu dividi em dois arquivos por causa do tamanho...
essa é a lista de músicas:
01 Farenheit
02 Picket Fence Cartel
03 Chanabra
04 Lopsided
05 Napoleon Solo
06 Pickpocket
07 Doorman´s Placebo
08 Metronome
09 198D
10 One Armed Scissor
11 Enfilade
12 Non Zero Possibility
13 Incetardis
14 Autorelocator
15 Rascuache (Vaya remix)
16 This Night Has Opened My Eyes
17 Initiation (BBC Lamacq Session)
18 Take My Stethoscope And Walk
vendredi 12 octobre 2007
My Morning Jacket
My Morning Jacket est un groupe rock formé à Louisville, Kentucky, É.-U., en 1998. Le groupe est reconnu pour ses chansons aériennes, atmosphériques, avec des incursions plus folk ou country parfois, et pour l'utilisation de reverb dans la voix du chanteur Jim James, une tendance qui s'est toutefois atténué sur le quatrième album, Z, lancé en octobre 2005. La voix de James, qui compose les chansons du groupe, a parfois été comparée à celle de Neil Young.
Le nom du groupe a été choisi après que James ait aperçu un vieux veston (jacket) sur lequel étaient inscrites les lettres MMJ, devenu l'acronyme de My Morning Jacket.
Le groupe, formé en 1998, a lancé deux albums de façon indépendante sur étiquette Darla Records, avant de signer sur ATO Records en 2002. Ils ont depuis fait paraître deux autres albums. De manière générale, chacun de leurs quatre albums a reçu des critiques positives. Leurs performances live inspirées suscitent également un grand enthousiasme.Albums
- The Tennessee Fire (1999)
- At Dawn (2001)
- It Still Moves (2003)
- Z (2005)
- Okonokos (Double album live)
The Tennessee Fire
"Heartbreakin Man" – 3:11
"They Ran" – 2:48
"The Bear" – 4:39
"Nashville to Kentucky" – 2:58
"Old Sept. Blues" – 2:28
"If All Else Fails" – 3:58
"It's About Twilight Now" – 4:06
"Evelyn Is Not Real" – 3:04
"War Begun" – 3:06
"Picture of You" – 3:16
"I Will Be There When You Die" – 4:42
"The Dark" – 3:22
"By My Car" – 4:04
"Butch Cassidy" – 3:55
"I Think I'm Going to Hell" – 5:06
Links:http://rapidshare.com/files/51355
http://rapidshare.com/files/51354197/_1
At Dawn
"At Dawn" – 3:49
"Low Down" – 3:53
"The Way That He Sings" – 5:35
"Death Is the Easy Way" – 5:28
"Hopefully" – 5:55
"Bermuda Highway" – 3:19
"Honest Man" – 7:46
"X-Mas Curtain" – 4:49
"Just Because I Do" – 2:55
"If It Smashes Down" – 5:28
"I Need It Most" – 6:36
"Phone Went West" – 7:05
"Strangulation!" – 8:08
"Untitled" – 3:08
Link: http://rapidshare.com/files/51353355/_2
http://rapidshare.com/files/51349829/_2
It Still Moves
"Mahgeetah" – 5:56
"Dancefloors" – 5:38
"Golden" – 4:39
"Master Plan" – 5:05
"One Big Holiday" – 5:21
"I Will Sing You Songs" – 9:18
"Easy Morning Rebel" – 5:09
"Run Thru" – 5:45
"Rollin' Back" – 7:50
"Just One Thing" – 3:13
"Steam Engine" – 7:26
"One in the Same" – 6:23
Links: http://rapidshare.com/files/51400624/_2
http://rapidshare.com/files/51393990/_2
Z
"Wordless Chorus" – 4:12
"It Beats 4 U" – 3:46
"Gideon" – 3:39
"What a Wonderful Man" – 2:25
"Off the Record" – 5:33
"Into the Woods" – 5:21
"Anytime" – 3:56
"Lay Low" – 6:05
"Knot Comes Loose" – 4:02
"Dondante" – 8:01
Link: http://rapidshare.com/files/51354735/_2
Okonokos (2006)
Disc one
"Wordless Chorus"
"It Beats 4 U"
"Gideon"
"One Big Holiday"
"I Will Sing You Songs"
"Lowdown"
"The Way that He Sings"
"What a Wonderful Man"
"Off the Record"
"Golden"
"Lay Low"
Disc two
"Dondante"
"Run Thru"
"At Dawn"
"Xmas Curtain"
"O Is the One that Is Real"
"I Think I'm Going to Hell"
"Steam Engine"
"Dancefloors"
"Anytime"
"Mahgeetah"
Links: http://www.badongo.com/file/2292672
http://www.badongo.com/file/2293315
dimanche 9 septembre 2007
Presságio da vida
De precoce desilusões
De perca de esperança
Na experiência juvenil da vida
O odor encardido dos erros
Presente no cotidiano dos atos
Repudiado por todos tempos
Mas preso na fétida humanidade
Frustrações geradas no além do tempo
Fingimento de uma vida de aurora
Encarceradas na máscara de um rosto sofrido
No revés desejando a ceifa da morte
A co-existência por pactos de medo
Não pelo respeito outrém
Mas pelo o egoísmo de segurar sua própria vida
Em uma sociedade decadente
Para que viver neste mundo?
Dos contras e das coisas bizarras
Dos erros e das punhaladas
Do não da pro-existência.
Deixo à sua escolha
Se deseja viver ou morrer
Viver para morte
Ou morrer para vida
dimanche 2 septembre 2007
Cheiro Podre!
samedi 1 septembre 2007
Angústia da Escolha
A ninguém posso condenar se tudo saiu errado
Pois foi somente eu que escolhi
Estou condenado a essa liberdade
Eu não sei escolher, o que eu posso fazer?
Para diminuir os fracassos de minha vida
Me sinto jogado ao mundo, sem ninguém para me apoiar
Pois não existe mestre que nos ensina ao optar pelo correto
Excogito que não posso voltar atrás
Pois a morte bate em minha porta
Para me ceifar e me levar, pois o tempo acabou
E tenho que me conformar.
Essa angústia faz doer o meu peito a cada dia
Pois a cada minuto tenho que escolher
E as minhas escolhas não são as mais refulgentes
Muitas tornaram minha vida uma penumbra
Devo pedir desculpa a mim mesmo? Ou me condenar?
Mas isso também seria uma escolha
Será a correta?
Não sei, estou confuso e não sei o que fazer
Ai! como dói, pensar na tardia idade que não fiz a opção correta
Que meus prazeres não foram prazeres
Mas apenas tenda para esconder meus sofrimentos inacabados
Que com o tempo todos foram fossilizados.
Mas uma coisa não posso escolher
A vida ou a morte
A morte chegou
E a vida se foi.
jeudi 30 août 2007
mercredi 29 août 2007
Suicídio: Um grito para vida?
dimanche 26 août 2007
Pensamentos fortuitos em uma urbanidade desumana
samedi 25 août 2007
Sonho: Um mensageiro do absurdo
A atividade psíquica durante sono (o sonho) , quando acordamos e lembramos dela ,esta atividade já sofreu deformações por causa da luta do Id (instinto e os desejos proibidos) com o ego( quem realiza, mas lembramos que ele trabalha junto com o superego(onde está nossos valores ético e morais familiares e também da sociedade)), por isso seria impossível pesquisar uma pessoa que tem algum tipo de neurose e psicose em seu estado despertado , por que aquilo que o Id ( maioria das vezes com objetos proibidos) tentou levar até o ego é barrado, já no estado de sono o Id força o caminho de uma forma supreendente, mas é deformado pelo ego, motivo desta é pelo fato da oposição do ego, mas o objeto torna-se pre-consciente.
Freud nos diz que o sonho é formado de dua maneiras: pelo um desejo inconsciente que encontra durante o estado do sono força para ser sentido pelo ego ou um impulso que sobrou enquanto estavamos despertados, mas que recebe ajuda ou talvez até um reforço de algo inconsciente , então Freud passa uma idéia que os sonhos podem ser gerados tanto pelo id ou pelo ego, o mais interressante é que o sono é um instinto de retorno para vida intra-uterina.
O id inconsciente tem o seu dedo na formação do sono pelo fato de: 1)A memória fica mais acessível enquanto estamos dormindo do que acordados,então o sonho busca aquelas lembranças no fundo baú que totalmente impossível de ser lembrado no estado acordado 2) O sonho faz uso de símbolos lingüisticos, mas para o sonhador é desconhecido seus significados,mas através da experiência nos trás o sentido, ele nos lembra que isso origina-se naquela fase da construção da fala. 3) E pelo sonho que a memória nos trás aquelas imagens que foram esquecidas e que também entraram no mundo do inconsciente por serem coisas reprimidas.4) O sonho também nos mostra não só imagens de nossa vida de infância até a adulta, mas experiência de nossos antepassados, Freud escreve que isso é passado pelo material filogenético. Talvez isso explica aquelas idéias equivocadas de nos sonharmos com vidas passadas....
O nosso pai da psicanálise nos mostra que o sonho é uma forma de realizar nossos desejos que são reprimidos pelos conceitos morais e éticos da sociedade ou talves até religiosos. Por exemplo : Um rapaz que vai até a casa de seu amigo e sente uma atração pela esposa dele, algo que vem pelo instinto ele não tem culpa, mas ele sabe que é errado e não trabalha esse fator, com certeza isso aparecerá em seu sonho, mas como ele sabe que é errado por fator ético e religioso esse sonho sera uma luta contra esse desejo.
Espero que gostaram desse mero comentario meu, gostaria de lembrar que minha fonte de pesquisa para realização desse comentário foi o livro : Freud da série Os Pensadores- 1978
vendredi 3 août 2007
Uma interrogativa sobre a felicidade.
Algumas pessoas dizem que a felicidade é aprendida , mas cadê o mestre? Eu ainda não conheço, mas mesmo se ele existir deve ser muito caro e muito procurado, pois ele tem o maior tesouro do mundo, então só alguns poderão ter a felicidade, mas seria algo efêmero, seria como gastar dinheiro em drogas ou se tornaria uma droga, por que ninguém conseguiria guardar sua felicidade por muito tempo, vendo pessoas infelizes ao seu redor que não poderão pagar o mestre, e quando o efeito do prazer passasse buscaria mais, gastaria todo seu dinheiro até que um dia perderia tudo e seria o mais infeliz dos infelizes.
Já cheguei a ler que ser feliz é um dever de todos, assim colocando como obrigatório a felicidade, como se tivéssemos opção entre sermos felizes ou sermos infelizes, mas isso não existe, não temos a opção, somos infelizes sem opção, ou seja, não temos um botão em nosso corpo que desliga a infelicidade.
Mas não creio que fomos determinado a sermos infelizes e nem algo do acaso, considero uma causa que ainda temos que descobrir sua origem e seus fatores que determinaram a este ponto, mas para isso não temos que cair no conformismo e sim buscar o verdadeiro conceito da felicidade para transcender as nossas almas em sentido ao oásis da vida plena.
jeudi 2 août 2007
dimanche 29 juillet 2007
L'amour Malade
mardi 24 juillet 2007
O abstrato transeunte
jeudi 19 juillet 2007
lundi 9 juillet 2007
dimanche 8 juillet 2007
Estáticos na Vida Obtusa Humana
dimanche 1 juillet 2007
Le temp bizarre.
Por enquanto, fico na companhia do meu café
Ao som de God Is an Astronaut
perdido na psicodelia enfadonha do absurdo
e preso na complacente tristeza.
E quando acaba o café canto desgoverbado:
I love coffee, I love tea,
I love the Java Jive and it loves me
Coffee and tea and the java and me,
A cup, a cup, a cup, a cup, a cup!*
*Manhattan Transfer Live
jeudi 28 juin 2007
Um dia estagnado.
mardi 19 juin 2007
mardi 29 mai 2007
A madrugada do 'Eu' rotineiro
mercredi 16 mai 2007
Irônia concentrada em uma figura papal
mardi 15 mai 2007
Insight entre a cadeia dos arranha-céus
A mensagem de um relógio ao decorrer de uma vida rotineira insana
Oh Relógio!!! Porque sou assim?
Obrigado relógio por você me entender
Nos saepe sumus idiotae
Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução
Ao examinar hoje o texto a Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução, percebi que qualquer obra de arte é suscetível a reprodução, ou seja, o que alguns homens fizeram podem ser refeitos por outros, porém mesmo existindo a mais perfeita reprodução sempre faltará algo, pode se dizer que ficara ausente o “hinc et nunc” da obra de arte, ou seja, a unidade, a presença única vinculada com toda sua história.
No processo de reprodução de uma obra de arte, suas novas técnicas pode ser que deixem intacto o conteúdo da obra, mantendo sua autencidade desde sua duração material até seu poder de testemunho histórico, pois o elemento de duração passa despercebidos aos homens e o testemunho histórico fica abalado.
Através da reprodução se perde também seu caráter de utilidade para qual a obra de arte foi criada. Citamos por exemplo a estatua de Vênus, que em outrora tinha a utilidade de culto a beleza e no tempo da reprodução não passa de um adorno de prateleira de biblioteca.
Antes das técnicas de produção a obra de arte já tinha um grande valor só por existir sem mesmo ter contato com alguém, muitas obras ficavam na parte superior das catedrais góticas sem muito ser vistas , mas sua existência já bastava, no tempo da reprodução o caráter de visível se torna importante, por isso nasce a produção em série.
O cinema veio como uma explosão no mundo moderno da reprodução, porém deixa a desejar em alguns fatores em relação ao teatro.
No espaço teatral artístico, o que o ator apresentar é definitivo ,não tem como voltar atrás e refazer a cena, aquele momento é único marcado pela representação do personagem, já no cinema o ator é mediado de todo um mecanismo, a atuação do interprete encontra-se, assim, submetida a vários testes ópticos. O ator de cinema por estar ligado a vários mecanismos, não consegue fazer o que o autor teatral faz, ou seja, entrar na pele do personagem, se transformar no personagem, porque, ele não apresenta ininterruptadamente , e sim uma série de seqüências isoladas.
O ator do cinema tem sua imagem como um produto, pois ele não vende apenas sua força de trabalho, mas também sua pele, seu rim e seu coração , quando se encerra seu trabalho ele fica na mesma condição de um produto fabricado.
As técnicas de reprodução aplicadas a obra de arte modificam a atitude da massa em relação a arte. A massa começa a ter mais contato com a arte que antes encontrava-se apenas em recintos particulares ou lugares freqüentados pela a nobreza e pela burguesia. O contato da massa com a obra de arte é de grande valia, pois a obra de arte vem suscitar determinadas indagações num tempo ainda não maduro para receber respostas plenas, pois a obra agita reflexos do futuro, e as vezes essas obras chega a massa somente através da reprodução.
Porém a reprodução também pode deixar a desejar pelo fato de que a obra reproduzida se transforma em diversão, invés de ter um caráter de observação e concentração, pois somente pela concentração que conseguimos penetrar no mundo do artista para captar sua mensagem, portanto, pela diversão será mais um adorno comum. A reprodução tem que ser bem dirigida, para a massa não desvincular o caráter de anunciação e reflexo de uma sociedade na obra de arte.Bibliografia: BENJAMIN, Walter.Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução.
Pedidos no Pensamento Cosmológico no Ócio Efêmero de uma Sociedade Cosmopolita
lundi 14 mai 2007
Pensamento na relva da calçada de um cortiço em uma cidade cosmopolita
Surtos efêmeros ao lado de entes inuteis
A vagueza elaborada no ser em uma sociedade condicionada
dimanche 13 mai 2007
Exprobrados pela ação de escolher em um mundo caótico e enganados pelo ópio do pseudo saber
Exprobrados pela ação de escolher em um mundo caótico e enganados pelo ópio do pseudo saber
Olhamos para nossa vida, destroçada pelos nossos atos de outrora e culpamos a sociedade caótica, pelo o estado efetivado, de nossa moral desordenada e pelo objetivo concretizado e destorcido vigente.
Mas nunca encaramos a realidade que nós somos os culpados pelo nosso estado pueril, que somos condenados a escolha e a liberdade, que temos a cada segundo desse tempo maldito que nos consome, a escolher. Seria uma prisão da liberdade, um castigo eminente em nossa essência, pois, não podemos penalizar algo divino e nem a natureza pelo o que praticamos, porque, o destino realmente não existe.
A idéia essencialista, que a essência precede a existência foi superada pela morte de Deus e da consciência do ópio religioso, que não está mais presente entre muitos intelectuais. Infelizmente sabemos que existência precede a essência, que nos criamos a partir de nossos atos, de nossas escolhas e dos nossos abandonos cósmicos. A angústica nos devora, pois, não sabemos se conseguiremos mudar alguma coisa em nossa vida, porque, a morte bate em nossa porta, ao tentar mudar podemos nos frustar pelo nosso hábito (ethos-hexis), que se tornou uma primeira natureza, como abandonar algo que empregnou em nossa alma?
Perdemos várias oportunidade em nossas vidas, porque, escolhemos errado. A ciência clássica nos esnganou ao dizer que através de inferências conseguimos prever os efeitos, percebemos, que nunca saberemos as conseqüências se não passarmos por ela, principalmente os de longo prazo.
A vida se tornou estúpida para alguns, ou podemos dizer para maioria? Não sabemos escolher, não sabemos agir, não sabemos nos conhecer e não sabemos de nada além que não sabemos. Nos destruir seria a solução? penso que não, temos que aprender escolher e temos que ser exemplo para os que virão, para não repetir nossos erros. POr enquanto temos que nos contentar com nossa vida maldita e esses vários mundos que nos cercam "les mondes maudits".
samedi 27 janvier 2007
Viver morrendo
Dia escuro e pesado
Preso na realidade cotidiana
Da sofrida passarela
Do tempo e das coisas bizarras
A infelicidade atormenta
Na tentativa frustrada
Do esquecimento dos atos
E do abandono espiritual
Que dor insuportável
Do não amado e do não amante
Onde o ponteiro do relógio
Demora na ansiedade da morte
Abandonado pela sombra
E pelo amigo imaginável
Tornando um ser ai
Jogado e destroçado
Olho para o laço da corda
Sinto em meu pescoço
A dor e a felicidade momentânea
De perder a vida despojada.
Mas acabado me tornando um covarde
Por ter receio de ser negado
Pelas criaturas da terra
E pelo universo velado.
Surtos diários
1ºSurto
hoje estou tão sereno como uma amanhã primaveril....jogado as relvas imaginativas e sensível aos singelos olhares...percebendo ao olhar para o sol um sorriso do amado com seu amante....o infinito e o acaso presente
2ºSurto
tudo é feito no fortuito...como as belas artes de mondrian...nada pode ser planejado...deixamos o chronos, ou seja, o tempo guiar nossos pueris atos em busca do acumulo de felicidades momentâneas....
Vagueza
Vagueza
Neblina no espírito
Que perdeu o desejo de sonhar
Na realidade embrulhada
Na esperança do futuro impossível
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Respirar é doloroso e insano
É triste olhar para lado
E ver um mundo demente
Engarrafado e decadente.
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As tentativas de alguns
Ainda preso na virtualidade
Se tornam obsoletas no imanente
Nos levando a depressão do nada
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O não ser nos tomou conta
Somos seres vegetativos
O que nos resta é nos embriagar
Do vazio ,da vagueza e da inutilidade.
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Tivemos a infelicidade de nascer
O que nos resta é a ceifa da morte
Que esperamos ansiosos
Deste prodígio tedioso.