samedi 1 septembre 2007

Angústia da Escolha

Hoje parei e pensei sobre minhas escolhas
A ninguém posso condenar se tudo saiu errado
Pois foi somente eu que escolhi
Estou condenado a essa liberdade

Eu não sei escolher, o que eu posso fazer?
Para diminuir os fracassos de minha vida
Me sinto jogado ao mundo, sem ninguém para me apoiar
Pois não existe mestre que nos ensina ao optar pelo correto

Excogito que não posso voltar atrás
Pois a morte bate em minha porta
Para me ceifar e me levar, pois o tempo acabou
E tenho que me conformar.

Essa angústia faz doer o meu peito a cada dia
Pois a cada minuto tenho que escolher
E as minhas escolhas não são as mais refulgentes
Muitas tornaram minha vida uma penumbra

Devo pedir desculpa a mim mesmo? Ou me condenar?
Mas isso também seria uma escolha
Será a correta?
Não sei, estou confuso e não sei o que fazer

Ai! como dói, pensar na tardia idade que não fiz a opção correta
Que meus prazeres não foram prazeres
Mas apenas tenda para esconder meus sofrimentos inacabados
Que com o tempo todos foram fossilizados.

Mas uma coisa não posso escolher
A vida ou a morte
A morte chegou
E a vida se foi.

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