samedi 27 janvier 2007

Viver morrendo


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Dia escuro e pesado

Preso na realidade cotidiana

Da sofrida passarela

Do tempo e das coisas bizarras

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A infelicidade atormenta

Na tentativa frustrada

Do esquecimento dos atos

E do abandono espiritual

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Que dor insuportável

Do não amado e do não amante

Onde o ponteiro do relógio

Demora na ansiedade da morte

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Abandonado pela sombra

E pelo amigo imaginável

Tornando um ser ai

Jogado e destroçado

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Olho para o laço da corda

Sinto em meu pescoço

A dor e a felicidade momentânea

De perder a vida despojada.

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Mas acabado me tornando um covarde

Por ter receio de ser negado

Pelas criaturas da terra

E pelo universo velado.

3 commentaires:

Fabíola Duarte a dit…

Que lindo querido, lindo e triste, essa é nossa vida.
Beijo grande, fique em paz!
Vamos tentar ter esperança.

há! a dit…

quanto drama!!
:*

Anonyme a dit…

O que ela chama de drama, eu entendo por realidade; e acho que você faz o mesmo.